Ser Engenheiro é ter a capacidade para criar, produzir e ensinar
*Por Alfredo Ferrari | Foto: iStockphoto
Um país é considerado desenvolvido no momento em que passa a ter uma indústria extremamente forte, competitiva e tecnologicamente avançada. Esta condição só é possível quando existe o trabalho intenso, criativo e eficiente de técnicos e engenheiros que contribuem para o crescimento econômico e social de um país.
Países asiáticos, que eram considerados inexpressivos no cenário mundial, tornaram-se, em pouco mais de 50 anos, potências industriais com base em elevados investimentos na educação, na formação de técnicos e engenheiros, e na exportação.
O Brasil, que desde o início do século passado criou e desenvolveu uma indústria relevante, viu-a enfraquecer-se nas duas últimas décadas, em face de políticas adversas adotadas, sendo hoje necessário voltar a investir de forma robusta nas áreas da educação, na formação acadêmica e na indústria. Para atender esta necessidade, o Brasil deve formar intensamente técnicos e engenheiros voltados para as novas tecnologias que estão sendo empregadas nas mais diversas áreas, a fim de fortalecer e promover o crescimento de sua indústria, como um todo.
A Academia brasileira, através de suas principais Escolas Técnicas e de Engenharia, está investindo fortemente na ampliação de seus cursos, na implantação de modernos laboratórios e no fortalecimento do corpo docente, visando novas tecnologias.
Por outro lado, o empresário brasileiro deve se conscientizar da necessidade de evoluir tecnologicamente, caso contrário perderá competitividade. Para tal, ele deverá preparar seu quadro de colaboradores técnicos, para que estejam habilitados para o desempenho eficiente das novas tecnologias que vêm sendo introduzidas em todas as áreas da engenharia.
No âmbito do Governo Federal, diversas reformas e medidas estão sendo tomadas, para que o país possa se tornar em breve uma potência industrial.