22.07.2019

Mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie, Claudio Sassaki será um dos participantes da mesa sobre Educação Transformacional. A blastU acontece nos dias 13 e 14 de agosto, em São Paulo, no Pavilhão da Bienal.

 

blastU, festival de empreendedorismo e tecnologia

 

Em oposição à educação transacional, que concede recompensas como contrapartida da obediência, o ensino transformacional começa a ser citado como linha que atua para inspirar os estudantes a cultivar a curiosidade; age com o estímulo e personalização do conteúdo, favorecendo o comportamento empático e criando conexões emocionais entre alunos e professores. Essa forma de enxergar a educação requer que o docente equilibre estratégias de ensino e de aprendizagem; o professor deve abrir espaço para diálogos colaborativos dentro da perspectiva de metodologias ativas. A educação transformacional será tema de uma mesa na blastU, que contará com a participação de Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie. O evento acontece nos dias 13 e 14 de agosto, em São Paulo, no Pavilhão da Bienal.

Claudio Sassaki, cofundador da Geekie

Claudio Sassaki, cofundador da Geekie

Com o propósito de inspirar empreendedores que buscam ampliar o repertório sobre os principais assuntos discutidos no mundo, a blastU contará com uma programação repleta de dinâmicas e compartilhamento de experiências pessoais, trazidas por indivíduos que estão mobilizando o Brasil para o futuro. O evento se desenvolve em um ambiente rico em conteúdo e experiências criadas por profissionais com espírito colaborativo e real prática de sair da zona de conforto para desbravar novos caminhos. Segundo Claudio Sassaki, a participação será uma excelente oportunidade de debater novos caminhos para a educação no Brasil a partir de uma perspectiva na qual a tecnologia se torna aliada à medida que traz intencionalidade pedagógica.

“Falar sobre educação transformacional é abordar a importância de despertar no aluno a vontade de gerir ativamente o próprio aprendizado. Nesse cenário, o professor estimula a interação e cooperação entre os estudantes com uma postura que favorece um ambiente para o desenvolvimento de competências socioemocionais. O aprendizado ativo e significativo incentivado por práticas como sala de aula invertida, gamificação, ensino baseado na resolução de problemas, aprendizado por pares ou times, aprendizado maker, learning by doing, STEM e design thinking – são parte importante nesse processo”, defende Sassaki, cofundador da Geekie, empresa que se tornou referência no Brasil e no mundo em educação com apoio da inovação e tecnologia.

 

Aprendizagem ativa

Baseado na proposta de colocar o aluno como agente do próprio aprendizado, a aprendizagem ativa estimula o desenvolvimento do pensamento crítico e da reflexão; aperfeiçoa a autonomia do aluno, focando no desenvolvimento integral que está em sintonia com as demandas do século XXI. Nesse contexto, o professor assume o papel essencial de assegurador do aprendizado. Na essência, a aprendizagem ativa trabalha o aprender de uma maneira mais participativa, uma vez que o envolvimento do estudante cria oportunidades de interação que são fundamentais ao desenvolvimento cognitivo e afetivo. Um ponto relevante é que não se trata de uma atividade isolada; sim uma construção didática na qual o educador desenvolve um olhar atento para a turma e grupos de alunos, indicando caminhos e ferramentas que facilitam a aprendizagem à medida que promove contexto, reflexão, interação e investigação. O residual do processo é um aluno cognitivamente engajado mediante estratégias adequadas ao indivíduo.

Um exemplo de metodologia ativa adotada pela Geekie – adaptada a partir do Project Zero, iniciativa fomentada pelo filósofo Nelson Goodman, da Universidade de Harvard – são as chamadas rotinas de pensamento, dentre elas a “Pensar, Ouvir e Debater”. Nela, o centro está em discussões de temas que costumam gerar posicionamentos bilaterais. A partir de uma pergunta, os alunos são encorajados a pensar, tomar nota dos argumentos mediante uma reflexão individual; o professor pode fornecer textos-base para dar alicerce às opiniões. A segunda etapa, ouvir, é feita depois da reflexão individual; o momento é de criar dois círculos concêntricos na sala de aula, no qual cada um terá um argumento contrário ao outro. Em rodadas de dois minutos, um membro do círculo – de frente para o outro – vai expor os argumentos enquanto o interlocutor somente escutará. Na sequência, troca-se o papel de ouvinte.

Em debater, após o processo de escuta na roda, a turma é convidada a se dividir em dois grupos – de acordo com a conclusão individual e agrupando-se em posicionamentos – para falar sobre as conclusões. Membros de cada grupo, eleitos pelos demais, farão a apresentação das conclusões e argumentos para a sala. Finalizado o debate, a turma se reúne para as conclusões.

Segundo Sassaki, a proposta do Project Zero é preparar o educador para lidar com o ensino analiticamente, desenvolvendo novas abordagens para planejar a aula. “No modelo tradicional, o professor pensa a aula com base em critérios mais convenientes ou de acordo com roteiros estabelecidos pelo livro. Dentro do conceito de pensar um designpara a aula, o professor assume a lógica de priorizar a melhor experiência de aprendizagem para o aluno, ou seja, ele começa a pensar a aula, analisando quais são os objetivos de aprendizagem que deseja atingir. Estou falando do teaching for the understanding, quetem por alicerce o nível de aprendizado que se espera que o aluno tenha”, afirma. Mestre em Educação pela Universidade de Stanford, Sassaki acrescenta que para isso, “o professor precisa ter os objetivos de aprendizagem claramente definidos; a partir da definição clara, passa a pensar em qual será a melhor experiência de aprendizagem para o pleno entendimento do conteúdo por parte do aluno.” 

 


 

Sobre a blastU

Plataforma que reúne o ecossistema da inovação e dos novos modelos de negócios no Brasil, a blastU conecta – nos dois dias de festival – corporações consolidadas e novas empresas líderes; start-ups e investidores; além de empreendedores e mentores para construírem relações valiosas e “atualizarem o cérebro” em relação aos principais assuntos discutidos no mundo. Desde a primeira edição do festival, em 2017, os organizadores desenvolveram uma grande rede de embaixadores, colaboradores, patrocinadores, venture capitale fundos de private equity. No intervalo entre as edições, a blastU continua em ritmo de atualização com a produção de podcasts, vídeos e artigos, entre outras ações nas mídias digitais, inspirando e conectando pessoas que acreditam em um Brasil criativo e de oportunidades. Mais informações:https://www.blastu.com.br


Sobre a Geekie

Referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país. Nos últimos sete anos, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Médio e Fundamental II, a empresa alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro – em sua trajetória a Geekie alcançou mais de 5 mil escolas públicas e privadas de todo país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.

Entre as certificações mais relevantes, a empresa destaca: WISE 2016 (Qatar Foundation), TOP Educação (Revista Educação, categoria software educacional mais lembrado do mercado), Empreendedor Social Brasil (Folha de São Paulo e Fundação Schwab), Empreendedor Social Mundial (Fundação Schwab), Trip Transformadores e Empresas Mais Conscientes (Revista IstoÉ) – além de compor a rede global de empreendedores Endeavor. A Geekie conta também com investidores de tradição na área educacional como família Gradin (por meio do fundo Virtuose), Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann (por meio do Fundo Gera), Arco Educação, além dos fundos, o norte-americano Omidyar Network e o japonês Mitsui & Co.  www.geekie.com.br

 

Mais informações para a imprensa

Frida Luna Boutique de Comunicação

Betânia Lins betania.lins@gmail.com

Celular: (11) 9 7338-3879

 

 

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