16.10.2019

Segundo ABDI, menos de 10% das empresas brasileiras estariam totalmente inseridas na chamada Indústria 4.0.

 

Segundo a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o setor industrial nacional está quase todo fora da chamada revolução 4.0, que engloba tecnologias de automação, e controle e troca de dados aplicados nos processos de manufatura. No estudo efetuado pela ABDI, menos de 10% das empresas brasileiras estariam totalmente inseridas nesta etapa.

Em paralelo, e corroborando essa realidade, a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do IBGE, divulgada no início de setembro, apontou que em julho de 2019, na série com ajuste sazonal, oito dos quinze estados pesquisados mostraram taxas de crescimento negativas, acompanhando o recuo (-0,3%) da indústria nacional.

De acordo com o especialista do segmento Indústria da Rede Cigam, fornecedora de software de gestão empresarial (ERP, CRM, BI, RH, PDV e MOBILE), Alexandre Weisheimer, a falta de investimento em tecnologia nas últimas décadas está limitando a competitividade do setor.

“Nós estamos perdendo a corrida para outros países, que têm investido e incentivado máquinas e equipamentos com conectividade, inteligência artificial, manufatura aditiva, automação de processos de gestão entre outros. Precisamos de um plano conciso de investimentos e ações efetivas para desenvolver e aplicar alta tecnologia, decisiva no atual momento”, avalia.

Em relação a julho de 2018, o setor industrial caiu 2,5% em sete dos quinze locais pesquisados. O país vive um processo de desindustrialização. A participação do setor industrial no PIB nacional caiu de 15,3% em 2009 para 11,3% em 2018, recuo de 26% em dez anos, voltando ao patamar dos anos 1950.

“Infelizmente, não podemos dizer que estamos mudando a nossa matriz econômica por priorizar demais setores. O que ocorre é que perdemos espaço por falta de competitividade com mercados estrangeiros que trabalham com que há de mais avançado em tecnologia, além de uma mentalidade disruptiva incutida na cultura dos players do segmento”, afirma Weisheimer.

 


 

Sobre a Cigam S.A.

Há três décadas no mercado de software de gestão empresarial, a Cigam possui uma das maiores bases instaladas de ERP do Brasil (primeira no Sul do País e a quinta no território nacional). Atualmente, a companhia conta com mais de 5.000 clientes e mantém uma taxa de 99,98% de retenção. Com isso, a empresa vem a cada ano renovando a conquista de prêmios como o Melhores Empresas para se Trabalhar da revista Você S.A., Top Ser Humano na ABRH; Qualidade e Produtividade do PGQP; Melhores Empresas para se Trabalhar pelo GreatPlaceToWork; Melhor Solução em Serviços e Melhor Solução para Indústrias de Médio e Grande porte do país pela Assespro Nacional. A Rede Cigam tem 80 unidades de atendimento distribuídas pelo País e uma no México, contando com cerca de 800 profissionais e oferecendo soluções em ERP, CRM, BI, RH, PDV e MOBILE, todas desenvolvidas por meio de uma metodologia Easy Culture, voltada a potencializar o uso dos sistemas pelos clientes, fazendo com que aproveitem ao máximo os recursos das soluções de maneira fácil e produtiva.

 

Capital Informação – Assessoria de Imprensa

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